Saturday, July 25, 2009

Tejo Ciclável

Domingo 21 de Junho de 2009

Cheguei ainda não eram 09:00h ao Parque Tejo, que para mim, é o parque Trancão! A azafama já era grande com dezenas de ciclistas a andar de um lado para o outro enquanto aguardavam o inicio do passeio. Não foi preciso procurar muito para encontrar os restantes Canários Rolantes, equipados a rigor, claro está, a prepararem as suas máquinas junto ao carro “oficial de apoio” da equipa. Para este passeio compareceu o Fitas, o Centenário, o Pedais, e confirmado à última da hora, Eu (Quedas). A boa disposição reinava como sempre quando nos juntamos. Este seria um passeio domingueiro um pouco diferente do que normalmente fazemos, sendo que a grande expectativa era mesmo atravessar a Ponte Vasco da Gama de Bicicleta – uma raridade. A organização estava a cabo da Federação Portuguesa de Ciclismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).



Para não variar de outros passeios, o fotografo de serviço fui eu...e comecei logo a trabalhar a coisa! Enquanto esperávamos pelo partida lá fui tirando umas fotos à rapaziada e também ao mijão! (mas esta foto não a vou postar por respeito aos meus leitores)



Entretanto lá se deu inicio ao passeio, e como sempre deixamos o grosso do pelotão avançar e só depois nos pusemos a caminho. Este acabou por se esticar logo pela nacional 10 pelo que se circulava de forma desafogada lá atrás, exactamente como nós gostamos, até porque isto era um passeio e não uma competição. Apesar de circularmos tranquilamente, o ritmo ia vivo e animado.


Os batedores da BT iam tentando fazer pela vida, nem sempre o conseguindo devido à dispersão de ciclistas. Na generalidade os automobilistas mostraram-se quase sempre compreensivos, pacientes e respeitadores mas claro que houve excepções – também não é fácil apanhar transito até ao Domingo!


Durante o trajecto era o convivio que predominava. Uma conversa aqui, umas piadas ali, o “judiar” uns com os outros, relembrando aquelas pequenas coisas que fazem da nossa amizade algo de muito especial. E assim, os quilometros iam passando sem sequer nos apercebermos, e lá iamos acumulando fotos e pequenos videos.


O calor ia-se começando a sentir, e na recta do Porto Alto para Alcochete começava a haver ruptura de stock de liquidos, pois o abastecimento era só no FreePort. O Centenário já nem falava, ressentido com o calor parecia uma arrastadeira, mas sempre junto à equipa e a equipa junto a ele.



À chegada ao FreePort tivemos a surpresa do dia...já não havia garrafas de água para abastecer os participantes do evento. Claro que houve muita indignação, inclisivé porque o passeio foi pago, e não era aceitável esta falha da organização num dia com tanto calor. O que havia era muitos pessegos para comer, e aí não nos fizemos rogados!



O ponto forte do passeio viria a seguir com a chegada à ponte Vasco da Gama. A entrada para a mesma foi através da estação de serviços da Galp, e foi bonito ver o pelotão a ocupar o tabuleiro da ponte. Como nós, a maioria dos participantes iam-se divertindo aproveitando toda a largura da ponte para circular, parando aqui e ali para tirar mais umas fotos, e no fundo para desfrutarem de um sitio que está 363 dias por ano interdito a peões e ciclistas.


A meio da ponte, o Pedais mais o Fitas com mais uma brincadeira, arrancaram para uma fuga, deixando-me a mim e o Centenário nas lonas. O passeio estava quase a acabar, estavamos a sair da ponte Vasco da Gama e a entrar na Expo. Com a chegada ao Parque Tejo o passeio chegou ao fim, tendo sido percorrido cerca de 90 quilometros.



Tirando o incidente com o abastecimento, este foi um passeio muito agradável, e apesar da distância percorrida ser considerável, foi um passeio de um grau de dificuldade baixo, pelo que se fez muito bem e todos nós gostámos. Para finalizar este evento, nada como uma cervejinha para refrescar e brindar ao ciclismo.

Friday, July 17, 2009

Semana de Cicloturismo - Epilogo

Uma semana de férias fantástica, diferente de tudo o que tinha feito na vida, mas com um sabor muito especial. A sensação de “viagem” é optima, a liberdade é total e como fuga/escape ao nosso quotidiano, é uma grande terapia – muda-se completamente as preocupações e os hábitos diários, para uma coisa muito simples: pedalar, passear, viajar, saborear cada metro de estrada, cada paisagem, cada aroma...e chegar ao próximo destino. Em termos meteorológicos a semana poderia ter corrido melhor, mas ainda assim não foi má de todo. Enquanto utilizador das estradas, tudo correu bem, senti sempre respeito e paciência por parte dos automobilistas com que me cruzei.

O balanço foi extremamente positivo.


Quero agradecer à minha família todo o apoio que me deram, aos amigos Canários Rolantes que só não me acompanharam porque não tiveram disponibilidade, mas estiveram sempre comigo. A todos os outros amigos. Ao Pina da PINABIKE pela boa manutenção à “burra”, à BIKEZONE sede e também à loja de Odivelas que tudo fizeram para me entregarem o material a tempo, pois sem ele, eu não teria feito estas férias. À minha madrinha e família por me terem acolhido, da forma especial como sempre me acolheram. E a todos os desconhecidos com que me cruzei. Todos eles contribuiram para que esta fosse uma experiência inesquecivel.


E já estou ansioso por realizar outra aventura...

Sunday, July 12, 2009

Semana de Cicloturismo - Capitulo 7 Praia da Areia Branca - Bobadela 17.05.2009

Dia 7 (17.05.2009). Praia da Areia Branca – Bobadela 77,5 km

Domingo. Último dia de circuito e o regresso a casa.

Após um dia de descanso aproveitado para explorar os recantos da vila da Praia da Areia Branca, fazer um pouco de praia, ou, no período nocturno conhecer os seus bares e divertir-me um pouco, era hora de voltar à estrada. Este dia não tinha muitos pontos de interesse pelo caminho, pelo que seria uma etapa muito rolante. A rota traçada direccionava-me a Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço,Bucelas e depois Bobadela, através da lezíria do Trancão.

Por ser Domingo o trânsito não era muito, o que é sempre bom quando se anda de bicicleta e como não havia pontos de interesse no trajecto até Torres Vedras, fiz este percurso praticamente sem paragens.

Ao chegar a Torres Vedras encontrei o Sr. Manel, pai de uma amiga, e “manager” da equipa de ciclismo do Milharado. A equipa andava a treinar pelo que havia vários ciclistas e carros de apoio por ali parados. Após troca de cumprimentos e de algumas impressões cada um seguiu a sua vida. Aproveitei, então para fazer uma pausa no jardim central e ingerir qualquer coisa – hoje tinha tempo para levar tudo muito nas calmas.

Durante toda a manhã cruzei-me com vários ciclistas, de estrada ou de BTT, e outros que já traziam as bicicletas em cima dos carros, vindos de algum passeio algures ali na zona. Bem se via que era Domingo.



De Torres até ao Sobral, passei por Runa onde pude apreciar o relógio da “estação” ou apeadeiro de comboios “made in France” ao estilo antigo. Também por ali havia uma quinta muito grande onde se encontra instalado o Centro de Apoio Social de Runa, e cujo interesse reside na existência de um majestoso edifício setecentista de grande beleza.


Daqui até ao Sobral apanharia uma subidas, da modo a não parecer uma etapa muito fácil, mas nada de transcendente. Já na localidade de Monte Agraço, fui visitar um antigo moinho de vento, que também é um miradouro pois como todos os moinhos, fica num ponto alto. Tirei umas fotografias no local e depois dirigi-me ao centro histórico da vila, que diga-se, está muito bem arranjado. Parei por aí, e fui a um café lanchar enquanto lia uma revista, assim de modo a actualizar-me um pouco após alguns dias de abstracção do mundo.

Á saída do Sobral desce-se um pouco, para se voltar a subir bem. Contudo, chegando lá acima, é sempre a descer até Bucelas. É um percurso que pelas suas características se faz muito rápido e quase sem esforço. Bucelas seria a minha última paragem antes de chegar a casa. Tomei mais um lanche, de modo a acabar com o stock que trazia, pois já não seria preciso gerir mais a “dispensa”. Daqui dirigi-me a Santo Antão do Tojal, para apanhar o trilho da lezíria do Trancão. Este trilho é uma pequena preciosidade que os BTTistas da zona oriental de Lisboa tem o privilégio de usufruir, é também parte do caminho de Fátima e liga a zona saloia à grande Cidade de Lisboa. Para além de reserva agrícula, é ainda uma zona ecológica rica e importante, principalmente para aves, mas também para outros animais. E para mim, neste dia, era o caminho mais curto para ir para casa!



Atravessado o trilho, uma vez mais sem furos, cheguei a Sacavém, a minha terra, onde cresci e me tornei no que sou hoje. Recolhidas as chaves de casa junto da família, eram horas de dar por terminada a minha pequena aventura. Últimas fotos já na Bobadela para marcarem oficialmente o fim das férias e que férias...a saudade já aí estava. E bem trocava o dia seguinte de trabalho, por outra etapa, para onde quer que fosse...

Dados da etapa:
Distância: 77,5 km

Tempo a pedalar: 05:01h
Tempo parado: 01:38h

Média a pedalar: 15,4 km/h
Média geral: 11,6 km/h

Altimetria: 832 metros

Friday, July 10, 2009

Semana de Cicloturismo - Capitulo 6 Alfeizerão - Praia da Areia Branca 15.05.2009

Dia 6 (15.05.2009). Alfeizerão – Praia da Areia Branca 91 km

Sexta-feira. Penúltima etapa, e de grande importância já que o dia a seguir era dia de descanso, algo que já estava a precisar.

Tomado o pequeno-almoço, voltei à estrada. Iniciei a contenda por descer aquilo que no dia anterior tinha subido, pois iria dirigir-me novamente a São Martinho do Porto para aí tomar a estrada em direcção à Foz do Arelho, onde faria a primeira paragem. Contudo, acabei por parar logo em Alfeizerão, para me abastecer do produto gastronómico típico da vila - o pão de ló (excelente decisão!). Chegado a São Martinho do Porto apanhei então a estrada para a Foz do Arelho, sendo que esta era dotada de ciclovia. Ora aqui está outro excelente exemplo de como é possível ter este tipo de estrutura sem gastar muito dinheiro.

O dia esse continuava fresco, apesar do sol ter espreitado a maior parte do tempo. Chegada à Foz do Arelho. Esta vila tem na lagoa de Óbidos o seu interesse turístico, sendo um destino de férias muito agradável, em especial no verão. Por enquanto, os veraneantes eram poucos, e o melhor era mesmo optar por uma esplanada e desfrutar da paisagem.

Depois de umas fotografias, arranquei direito a Óbidos onde iria uma vez mais recuar no tempo e viver um pouco da história de Portugal. Antes disso, passei pelas Caldas da Rainha, onde pensei que houvesse algum monumento dedicado ao artesanato local, tão conhecido em todo o pais, mas se o há eu não o encontrei. Assim, tive de me “contentar” por fotografar a estátua da Rainha D. Leonor esposa do Rei D. João II, principal impulsionador da época dos descobrimentos – a nossa melhor época.

Mas o meu objectivo era mesmo visitar o castelo de Óbidos, pelo que dei às perninhas e pus-me a caminho da minha próxima paragem. Como isto dos castelos nunca são construídos em zonas baixas, lá tive de fazer umas subidas até chegar à entrada desta fortificação medieval. A vila antiga existente no seu interior, muito bem conservada, é outro motivo de interesse. Entre ruas e ruelas, igrejas e chafarizes, é o comércio que hoje impera, com muitas lojas de artesanato espalhadas por todo o recinto. Um dos produtos mais procurados pelos visitantes, é a ginginha, algo a que também eu não pude resistir a provar, desta feita num copo de chocolate – muito bom!
Um pouco mais de turismo, descobrir um ou outro recanto, ver as vistas e dar a visita por concluída.



O próximo “passo” era conhecer o Baleal. Sempre com a orientação do GPS lá fui pedalando pela estrada fora aproveitando a distância para por os pensamentos em dia. O Baleal foi uma bela surpresa – uma ilha (apesar de ter ligação por terra) de elevada beleza natural, com as suas praias, as suas escarpas, até mesmo a própria aldeia – lugar encantador. Como é pequena, foi de forma rápida que dei a volta à ilha. Este cenário merecia uma pausa e o meu estômago merecia um “almoço”, pelo que me sentei num banco virado para o mar a apreciar a vista.



Como o tempo não pára e ainda havia Peniche para ver, lá levantei ancora. Deixado o Baleal para trás, Peniche fica a uma distância muito curta. A ideia era, também aqui, dar a volta a esta península. Este trajecto foi novamente feito em ciclovia cujo terminus junto à imagem de nossa senhora da boa viagem era um bom augúrio. As portas da cidade (portas do forte) ficavam uns metros mais à frente, onde iniciei a exploração desta localidade. Procurei sobretudo pontos de miradouro com vista para o mar ou para figuras rochosas que o mar esculpiu pacientemente ao longo de séculos, tendo encontrado locais com vistas muito bonitas. A varanda de Pilatos foi um dos locais visitados, assim como o cabo carvoeiro, a ponta mais ocidental de Portugal a Norte do cabo da Roca, entre outros.



Começava-se a fazer tarde e ainda tinha alguns quilómetros para fazer até à Praia da Areia Branca. Por outro lado, já me começava a sentir bastante cansado e ansiava por terminar esta tirada rapidamente. Lancei-me assim para os últimos quilómetros em passo acelerado e esperando que o terreno não fosse irregular. Na verdade não foi muito irregular, apenas alguns desníveis que as pernas já tinham alguma dificuldade em ultrapassar, mas não tinham outro remédio.

Chegar ao destino final foi um alivio, e como a Praia da Areia Branca é uma localidade pequena, rapidamente localizei a Pousada da Juventude. Antes de ir descansar, havia ainda de tirar algumas fotografias para a posteridade. Estas atestam o meu estado de cansaço, legitimo diga-se, pois já pedalava à seis dias seguidos.

O dia seguinte era dia de descanso...”até que enfim...iupi!! um dia de férias!“



Dados da etapa:
Distância: 91 km

Tempo a pedalar: 06:09h
Tempo parado: 02:33h

Média a pedalar: 14,8 km/h
Média geral: 10,4 km/h

Altimetria: 1023 metros

Saturday, July 4, 2009

Semana de Cicloturismo - Capitulo 5 Alvados - Alfeizerão 14.05.2009

Dia 5 (14.05.2009). Alvados - Alfeizerão 85,8 km


Quinta-feira. Hoje a ideia era passar à Batalha, e daí rumar a oeste até ao litoral, onde apanharia a estrada Atlântica (dica das Lilianas, pois o meu GPS dava esta estrada como cortada) para depois descer à Nazaré. Saí de Alvados para Norte no sentido de Porto de Mós. A serra terminava ao fim de uma dúzia de quilómetros, sendo que se ia perdendo altitude à medida que nos aproximava-mos de Porto de Mós. Ao chegar a esta cidade fui brindado com um castelo diferente de todos os outros que se costuma ver (não estranhem este comentário, pois nesta viagem passei por muitas localidades que ainda não conhecia!). Exigia-se uma visita a este castelo altaneiro, que felizmente não ficava numa colina muito elevada. Passei depois ao largo da câmara municipal onde havia um monumento às mós que dão nome à terra.


Daqui até à Batalha foi um instante. Mais um “mergulho” na história, e um dos monumentos mais bonitos que os portugueses já construíram (é a minha opinião). Por aqui a actividade turística era bastante significativa quer por grupos de jovens estudantes portugueses, grupos de adultos estrangeiros, ou mesmo por famílias ou por um extraterrestre que ali tinha aterrado – Eu!!


De novo na estrada, tomei a direcção de Martingança, para depois seguir no sentido de Pataias. Aí foi possível apreciar a lagoa com o seu nome, onde a natureza e o Homem convivem num ambiente muito sereno. Contornando a lagoa, entrei na ciclovia (a maior que eu já vi) que me levaria primeiro à praia de Paredes de Vitoria e daí até à Nazaré, mais propriamente ao Sitio da Nazaré. Esta ciclovia é um exemplo daquilo que deveria existir por este país fora, em especial nas estradas onde o trânsito é mais acentuado, que, curiosamente, não era o caso desta. Até o pormenor das áreas de descanso está bem conseguido! E pedalar por esta via em pleno pinhal de Leiria, para além de saudável, o sossego era impressionante – e já cheirava a mar!



A chegada à praia de Paredes de Vitória soube-me muito bem...parar e contemplar a praia e o mar de que tanto gosto...hum, isto é que é vida, pensei!


Hora de mudar de direcção e rumar para Sul. Mais uns quilómetros de ciclovia, em ritmo calmo, até chegar ao Sitio da Nazaré. Aí misturei-me com os muitos turistas que por ali andavam, e vislumbrei a vila da Nazaré lá em baixo, com a sua praia, a sua marginal, o seu porto de abrigo...uma vista realmente muito bonita, ainda mais num dia solarengo e radioso como estava. Poderia-se ver também alguns monumentos históricos, assim como algumas mulheres vestidas com traje típico da região, que por ali tinham as suas bancas de venda. A descida à vila, qual “down town”, foi evidentemente rápida. Um passeio calmo pelo “calçadão” até ao pontão e oportunidade para fazer um pouco mais de geocaching e também descansar.




Feita a visita à Nazaré, era hora de rumar até São Martinho do Porto. Este troço de estrada apresentava-se em obras, mas não houve problemas maiores de circulação e rapidamente cheguei ao meu próximo destino. São Martinho do Porto é uma vila com uma praia muito bonita, em forma de meia lua, onde a água do mar entra por uma falha geológica entre duas colinas. Um cenário idílico que nos arranca facilmente um grande sorriso de satisfação. Antes de deixar a vila aproveitei para tomar um bom lanche e repor algumas energias, pois isto de ser o “motor” do veículo deixa-nos sem combustível, e com o passar dos dias, o “motor” já não dava o mesmo rendimento.



Alfeizerão fica a apenas meia dúzia de quilómetros de São Martinho mas tinha de contar com mais alguns até à pousada. Para final de etapa, esperava-me ainda uma subida de respeito, pois a pousada da juventude ficava no alto de uma colina. Um sacrifício que valeu a pena pois a vista para o mar é deslumbrante, e não fosse haver umas nuvens, teria podido ver o por do Sol.


Finalmente tinha chegado a hora do descanso!


Dados da etapa:

Distância: 85,8 km


Tempo a pedalar: 05:41h

Tempo parado: 02:49h


Média a pedalar: 15,1 km/h

Média geral: 10,5 km/h


Altimetria: 1052 metros