Serra de Vialonga
Situada a nordeste da cidade de Lisboa, esta serra faz parte de um conjunto de serras que delimitam a área metropolitana de Lisboa.
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Antigo moinho eólico |
A paisagem é sobretudo composta por vegetação rasteira em quase toda a
sua área. Contudo existem excepções como a pequena mas agradável mata, vale de
paraíso que fica junto a Vialonga Oeste, assim como outra pequena mata por "cima" de Vialonga e um pequeno nicho de eucaliptos no topo nascente da serra.
A marcar a paisagem temos também três pedreiras e um parque de geradores eólicos, que são as atividades econômicas existentes.
Para aceder aos trilhos devemo-nos dirigir às seguintes localidades como sejam a vila de Zambujal, a Sul e Oeste, por Alpriate, pelo cabo de Vialonga, por Alverca ou pelo Cabeço da Rosa.
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Vale de Paraíso |
A entrada mais fácil é por Alpriate, através da mata de Vale de Paraíso. A mata não é muito extensa, mas existem vários trilhos e pelo meio passa um estradão que faz a ligação ao Zambujal.
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Vale de Paraíso |
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Vale de Paraíso |
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Vale de Paraíso - Zambujal |
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Vale de Paraíso - Zambujal |
Se viermos do acesso do Zambujal Norte e acedendo ao estradão, temos uma subida de cerca de um quilômetro que não sendo muito técnica exige "pernas".
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Zambujal - topo oeste da serra |
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Zambujal - topo oeste da serra |
Do lado poente do Zambujal também temos um acesso que não sendo muito difícil, tem uma pequena mas íngreme subida de elevado nível de dificuldade física. Como tal, eu prefiro fazer este trilho a descer, pois é um trilho sinuoso e que se faz a uma boa velocidade, com uma vista bonita para serra de Fanhões.
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Lado Poente da Serra |
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Lado Poente da Serra |
Chegados ao topo deste lado da serra, os dois acessos do Zambujal unem-se. Seguindo depois para o lado Nascente, vamos passar à aldeia de Santa Cruz, para depois alcançarmos a mata de Vale de Paraíso, quer por trilho ou por estrada.
Falando agora do lado nascente da serra, existem três acessos através da localidade de Cabo de Vialonga. O mais fácil segue logo à esquerda da localidade, através de um trilho que leva a direção da aldeia da Verdelha do Ruivo, passando ao restaurante "Pedras Altas" e seguindo até ao topo da serra.
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Vista sobre Vialonga |
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Acesso do "Pedras Altas" |
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Acesso do "Pedras Altas" |
Se em vez de seguirmos para a Verdelha do Ruivo neste mesmo trilho, seguirmos para a esquerda, encontramos outro trilho que nos leva ao topo da serra, mas aqui o grau de dificuldade é bastante mais elevado, técnica e fisicamente - a inclinação é mais acentuada e existem muitas valas formadas pelas águas da chuva.
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Acesso à serra de maior grau de dificuldade |
Se seguirmos para poente, podemos visitar o ponto mais alto da serra (marco geodésico) que fica a uma altitude de 330 metros.
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Marco Geodésico |
Se continuarmos para poente, podemos fazer a ligação à mata de Vale de Paraíso quer através de estrada ou de um estradão junto à pedreira central.
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Ligação Nascente - Poente |
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Continuação ligação Nascente - Poente (este troço está vedado) |
Esta serra também tem uma história para contar, existindo na vertente virada para Alverca um dos fortes da linha militar de defesa conhecida como as "linhas de torres", linhas essas que serviram para defender Lisboa das invasões Francesas. É ainda possível ver alguns moinhos de vento antigos.
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Vista sobre o Forte da Agueira |
O nível físico exigido para explorar esta serra já é médio/alto. Mas por aqui é garantida uma excelente experiência de BTT.
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